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Gilvana Evangelista (PDT) completa hoje, 12/07,  seis meses e 12 dias, de uma gestão marcada por uma sucessão de polêmicas, ações judiciais e licitações contraditórias.

Desde o início do governo participativo, a prefeita de São João dos Patos, apontou que sua gestão seria de caráter familiar,  nomeando sem nenhuma cerimônia, o marido como Chefe de Gabinete e a filha Secretária de Saúde, além destes, outros parentes ocupam cargos comissionados em outras pastas municipais, favorecendo ainda parentes de vereadores aliados, deixando claro que o critério para a escolha dos comandados não é apenas a competência, mas, também a arvore genealógica. Vale salientar que o marido e a filha da prefeita, encontram-se no cargo através de uma liminar expedida pelo Desembargador Antonio Guerreiro Junior, aguardando ainda o julgamento definitivo no TRF.

A gestora optou também por um governo centrado no marido, sendo a mesma sombra do cônjuge, na realidade hoje a população não sabe quem administra o município, temos uma forma de governo inédita no planeta, o “PrimeiroDamismo”. As reuniões, as entrevistas, as decisões, são sempre comandadas pelo esposo da gestora, o que têm causado polêmica e gera críticas da oposição, que questiona: “A Prefeita sabe falar?”.

Uma das principais polêmicas da administração “ZeGilvaniana” tem sido as licitações, alvos de denúncias pelo Ministério Público, sendo ainda, a licitação dos combustíveis suspensa pela justiça, outras seguem em investigação, como a do carnaval, onde o município supostamente teria contratado uma empresa cuja propriedade seria da esposa de um vereador aliado.

Outros assuntos também sacudiram o governo: a saída da secretária da educação, Elizamar Lima Sá, a manifestação dos professores, o não pagamento do abono (rateio) aos professores, a divergência na cobrança do ISS, o lixão instalado em um local de nascentes, a sujeira e o mato que tomaram conta do município, as diárias robustas, os funcionários fantasmas, que se encontram na folha de pagamento, mas, não exercem a função, extinção de secretarias importantes, o não pagamento de gratificações, atrasos em salários de servidores da saúde e secretaria de obras, manutenção da taxa de iluminação pública, uma das mais altas do país,  contratação de servidores sem concurso público,  portal da transparência não efetivo, apelidado nas redes sociais de “Mister M” .

Obras desta gestão:

Calçamento em grande parte da Rua Pedro Gama, calçamento de algumas ruas no bairro chapadinha, inauguração do calçamento no Povoado Jatobá dos Noletos, iniciado na gestão anterior,  inauguração da Unidade Básica de Saúde – São Raimundo II, construída na gestão anterior.

Em breve será inaugurado o Viva Cidadão em nosso município, através  desta ação o Governo do Estado, leva a várias cidades do estado, acesso a emissão de documentos, como CPF, RG e carteira de trabalho.

Às vésperas de se completarem 7 meses da gestão ZeGilvaniana, não é preciso muito empenho para apurar que essa gestão é um fracasso de realizações e transparência, já acumulando 3 ações judiciais, com muito barulho para poucas ações, a população percebe que não há um direcionamento concreto e as perspectivas não são muito otimistas, há uma dependência crônica por parte da prefeita, quanto a seu esposo, todos os passos são ministrados por ele, que carrega uma gama de processos na costas, sendo atualmente inelegível, considerado ficha suja, tendo ainda a justiça determinado que este devolva milhões aos cofres públicos.

Os buracos se multiplicaram pela cidade. Um deles, o da movimentada rua Principal, no bairro Santiago, que dá acesso a UPA e ao IFMA, herança da gestão de Zé Mário, não foram tapados na gestão Waldênio e até agora vem sendo ignorados pela prefeita Gilvana.

Em síntese são quase  7 meses de governo, tempo ainda considerado curto para um julgamento, mas, não para uma analise primária e o que vemos é uma prefeita sem voz e força, na sombra de um líder político popular, forte, mas, com graves problemas na justiça, problemas decorrentes de seus 8 anos na administração do nosso município, julgados não por seus adversários ou pela oposição, mas, por juízes, desembargadores, conselheiros, fato que o impossibilitou de se candidatar e o que o fez indicar a esposa para o encargo, se não fosse a esposa, seria a  filha ou o filho, levando-nos a concluir que temos um prefeito paralelo, ou seja, na teoria um ocuparia o cargo, na prática o outro exerce tal cargo.

Aguardemos os próximos dias, meses, anos e o decorrer do tempo nos mostrará como se desenvolverá esse governo, chamado participativo, com a participação mais que direta do esposo da prefeita e sua família, que esta gestão possa enfim mostrar a que veio, possa cumprir as promessas de campanha, possa fazer o povo voltar a sorrir,  porque até o momento só vemos lamentações, queixas, nepotismo e processos judiciais.

 

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