O prefeito Cid Costa encaminhou na ultima sexta-feira (18), em regime de urgência para ser votado pelo vereadores municipais, um Projeto de Lei que propõe a redução do seu próprio salário e do vice em 20% e, de todo o secretariado e cargos comissionados em 15%; a medida visa a redução de despesas, devido aos impactos da crise que o país vive e que está afetado diretamente as receita municipais.
De acordo com a Prefeitura, os repasses federais vêm caindo mês a mês, dificultando a manutenção das contas do município. A justificativa do prefeito Cid Costa é reduzir o valor pago para evitar demissões, manter os salários em dia e enfrentar a crise econômica atual do país.
Outras práticas de economia serão adotadas pelo município, como o corte de gastos com gasolina, diárias, festas, contratação de prestadores de serviços, entre outros. Ao todo, a expectativa do prefeito é economizar em 50% as despesas municipais.
“Estamos preocupados com a situação econômica do país e consequentemente do nosso município, que está sendo atingindo diretamente. Com esta medida, teremos uma economia significativa nas contas do município e estaremos adequados exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, mantendo a execução orçamentária, o equilíbrio das contas públicas, sem que haja nenhuma demissão em nossa gestão”, avaliou o prefeito Cid Costa.
VOTAÇÃO
A votação do Projeto de Lei foi bastante tumultuada na Câmara Municipal e, causou estranheza a reação dos vereadores de oposição, Marineide Brito, Gilvan Rocha e Raimunda Helena, que se recusaram a votar o Projeto de Lei em Regime de Urgência.
A medida adotada pelo prefeito Cid Costa, pegou os vereadores de oposição de surpresa, desconstruindo um discurso mentiroso que a oposição vinha pregando nos últimos dias, através de factóides em relação aos salários e gratificações dos comissionados.
Mesmo sem o apoio dos vereadores de oposição, o Projeto de Lei foi aprovado. E será encaminhado para a sanção do prefeito Cid Costa, a previsão é que entre em vigor a partir do dia 01 de outubro com prazo de validade de seis meses. Durante esse prazo, o executivo municipal enxugará as despesas para dar austeridade à administração pública.