Em 2016, o ex-prefeito José Mario se lançou candidato, disputando com Dr. Waldênio (que desistiu posteriormente) e o Dr. Alexandre, os votos dos patoenses, mas, devido a problemas judiciais, sua candidatura tinha um prazo de validade, com dia e hora pra encerrar, então, numa estratégia política, este colocou os filhos e a esposa na chapa, sabendo que numa eventual troca , um deles entraria na disputa em seu lugar.
Com sua enorme popularidade na época, ele optou por sua esposa para encabeçar a chapa e levar a disputa até o final, a estratégia deu certo Gilvana Evangelista foi eleita, adotando um nome que lembraria os eleitores que esta estaria representando o marido, Gilvana do Zé Mário, ganhou as eleições e o restante da história todos já conhecemos.
Gilvana Evangelista assumiu o governo no início de forma tímida e discreta, com o marido tomando a frente em várias ocasiões, conduzindo e orientando a esposa, que sistematicamente parecia depender totalmente dos conselhos do ex-prefeito.
Passados mais de dois anos, observamos uma Gilvana Evangelista mais a vontade no cargo, mais solta e eu diria mais independente do marido e chefe de gabinete, seus discursos são mais firmes e sua presença mais contundente, me parece que as cobranças da população e “pancadas” vindas da oposição, amadureceu a atual prefeita, que vai mostrando evolução no tratar com a população e aos poucos se desgarra da sombra de seu marido.
Apesar da evolução vista, os erros cometidos nestes dois anos, troxeram uma certa impopularidade, e a aceitação ainda não é a desejada pelo grupo que visa uma disputa nas eleições de 2020, mas, de qualquer forma Gilvana Evangelista em 2020 estará mais forte que em 2016, isto é fato.