A gestão da prefeita de São João dos Patos, Gilvana Evangelista, não agrada a população e não consegue reagir a uma oposição forte e que não cessa as pancadas. Em 34 meses de governo, o grupo da prefeita não consegue passar confiança, a sensação é que não há direcionamento, não há liderança por parte da gestora e um navio sem comandante tende a naufragar.
Apesar de ter o marido como principal líder político da situação (tendo ganho 4 eleições seguidas) e isso deve ser respeitado, o que se percebe hoje (ninguém sabe o dia de amanhã) é um desgaste enorme deste grupo, que ocupa a prefeitura por 15 anos, o sentimento que se percebe nas ruas é o da necessidade de mudança, para muitos, este grupo “já deu o que tinha que dá”.
Apesar disto, a prefeita tem o direito de lutar por uma eventual reeleição, para isso seria preciso reagir e reverter em 1 ano, a imagem negativa formulada em 3 anos, para alguns isso não é mais possível, para outros, o esposo da prefeita teria as habilidades políticas necessárias para modificar a situação.
O que se percebe é que as tentativas já se iniciaram, com a reforma da Escola Eduardo Coelho Mendes e o término de sua quadra poliesportiva e também o início da reforma do Mercado Público, se essas medidas são suficientes para brigar pela reeleição em São João dos Patos, eu acho que não, mas, significa que a prefeita buscará fôlego e se manterá na luta em 2020.
Eu diria que o ponto fraco deste grupo seria realmente o desgaste, a prática da velha política e a vontade de mudar que hoje vem da população, vontade essa percebida em todo país em 2018, percebida também no estado e em municípios vizinhos, afinal, tudo tem um início, meio e fim.
Agora subestimar o grupo da prefeita, que já venceu quatro eleições seguidas e conhece bem o eleitorado patoense, não seria o recomendado, afinal, pequisas podem até servir de parâmetro, mas, o que vale mesmo são os votos na urna, fica a dica.
