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Na manhã desta segunda-feira, 27/04, os professores da rede municipal de ensino de São João dos Patos, iniciaram a paralisação de advertência de suas atividades, em prol de uma negociação de reajuste salarial e aprovação do plano de cargos e salários.  Os servidores que reivindicam a implantação do piso nacional de 13,01%,  caminharam pelas ruas da cidade, de forma pacífica e ordeira em protesto e esclarecendo os motivos da paralisação aos pais de alunos, alunos e toda sociedade.

Os professores e servidores da educação reuniram-se as 07h:00min na sede do SINPROED, para deliberarem a respeito dos motivos da paralisação, munidos com apitos, cartazes e faixas, seguindo numa caminhada pelas ruas da cidade.

As 14h:00min haverá um ato público, onde os professores mais uma vez caminharão pelas ruas da cidade rumo a câmara de vereadores, onde a presidente do sindicato, usará a tribuna para expor os motivos desta manifestação.

A paralisação segue até a próxima quinta-feira, 30/04, com o compromisso dos professores de repor as aulas posteriormente, para que não haja prejuízos aos alunos.

ENTENDA

Há aproximadamente 1 (um) ano, os servidores da educação através de seu sindicato, enviaram um Plano de Cargos e Salários, para apreciação do gestor municipal, onde se regulamenta os direitos e diretrizes do educador, o plano deveria ser avaliado pelo gestor, seus assessores e secretários, tendo este o direito de debater com a classe modificações e oferecer sugestões  e alterações, de forma democrática.

Passado 1(um) ano, o gestor não se manifestou e nem ofereceu contra proposta ao plano, o que causou um mal estar junto aos educadores, que buscaram dialogar de todas as formas possíveis e impossíveis, buscando o apoio junto a vereadores e outros meios, nada foi resolvido.

Os Servidores da educação através de assembleia no dia 16/04 decidiram através de votação, pela paralisação de advertência, como única forma de atrair a atenção do gestor municipal para um diálogo sobre o plano de cargos e salários, sendo escolhida a data dia 27/04, para o ato.

Ocorre que Secretaria de Educação, convocou os servidores para uma “reunião” ou palestra na sede da câmara, com Paulo Buzar, no dia 18/04 onde o assunto em pauta seria, Lei de responsabilidade fiscal e o plano de cargos e salários, nesta ocasião, foram mostradas as contas referentes a secretaria de saúde e educação, vindo em seguida a proposta de reajuste salarial de 2,5%, abaixo da perdas inflacionárias, do reajuste do salário mínimo e muito abaixo do piso nacional.

Essa proposta desencadeou um descontentamento geral entre os professores, que mais uma vez se reuniram e decidiram manter a paralisação para o hoje dia 27/04, só que agora com mais uma reivindicação, um reajuste salarial mais digno e uma melhor valorização financeira da classe.

Percebendo que a paralisação seria inevitável, o Sr. prefeito Waldênio de Sousa, solicitou junto ao SINPROED uma reunião com os representantes da categoria, onde o intuito seria negociar, oferecer propostas, dialogar, para que se chegasse a um senso comum e se evitasse a paralisação. Assim marcou-se um encontro para o dia 25/04, na sede do SINPROED, tendo comparecido o prefeito, a secretária de educação, o presidente da câmara de vereadores, professores representantes de todas as escolas do município, diretoria do SINPROED e outros convidados como o Padre Luzimar.

A reunião transcorreu de forma tranquila, com ambas as partes expondo seus pontos de vista, com o poder executivo demonstrando os gastos e despesas, que segundo o mesmo, inviabilizaria o pagamento dos 13,01%, tendo o mesmo chegado a propor, que levaria para discussão e posteriormente aprovação da câmara o plano de cargos e salários, na data de 25/05/2015 e que com muito sacrifício só poderia oferecer um reajuste de 8% de aumento para os professores.

A presidente do SINPROED, Marcilene Fonseca se encarregou de levar a proposta para apreciação dos professores e dá uma resposta ao gestor na mesma data.

Realizada a assembleia junto aos professores no mesmo dia, após uma convocação emergencial, no auditório da Unidade Integrada 31 de Março, a maioria decidiu por manter a paralisação de advertência e lutar pelo reajuste de 13,01%.

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