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Carta Aberta ao vereador Marcio do Kizueira

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Excelentíssimo vereador,
Gostaria, em princípio, de esclarecer-lhe que, em hipótese alguma e, em momento algum, havia pensado em escrever a  algum vereador, representante da população patoense e detentor da obrigação de representá-lo uma carta aberta, no entanto, ante a sua acusação na sessão de hoje 10/04/2017, utilizando-se da prerrogativa de exercer um cargo público da importância de um parlamentar e, ao fazê-lo, tenta atingir a sobriedade e a honra de um homem,  pai de família e profissional, ponho-me, aqui, a falar-lhe (e espero que esteja conseguindo entender esse código linguístico).
Na sessão da Câmara citada acima, o nobre vereador abordou um assunto que muito feriu a minha pessoa – sobretudo, minha honra. Do baixo de suas palavras, escondido atrás de uma tribuna da qual deveria saber honrar, agindo  como defensor do governo e não como vereador, o senhor afirmou que   “eu poderia ter forjado uma nota de empenho ”.
Compreendo, Excelência, que, por não ter explicações plausíveis, venha querer de qualquer forma justificar o ato que acredito em breve será alvo de investigações, que aliás, já se encontra com o Ministério Público, como disse  a Vereadora Thuany Costa, mas,  não meça o tamanho dos outros  pela sua própria pequenez.
A explicação dada por Vossa Excelência é tão grotesca que arrancou de minha pessoa risos, imagina como forjar um documento publicado no Portal da Transferência do município? o senhor explanando tal acusação dirigiu-se ao setor administrativo da prefeitura, o qual confeccionou o documento e não a minha pessoa.
Vossa Excelência utilizou a tribuna da Câmara para, ao invés de cumprir o papel da função para a qual foi eleito, que seria dar as explicações a sociedade, sobre o suposto empenho à empresa que organizou o pré carnaval, ser concretizado antes da licitação (conforme o documento publicado no portal da transparência do município), preferiu  jogar essa acusação tão truanesca e quem nada tem haver com isso, mostrando o quão fracos são seus argumentos perante esta situação vexatória, tão repercutida em nossa cidade e em nosso estado.
Não sei, Excelentíssimo vereador Marcio do Kizueira, o que houve quando o poder municipal exarou o documento que Vossa Excelência citou, se foi erro, se houve desencontros de informações, mas, lhe garanto que isso não passa por minha pessoa, não é a mim que você deve dirigir ou apontar  tal “falha”, busque entre seus aliados, no seu grupo político e entre seus pares, por que aqui não encontrarás quem se utilize de tais práticas.
Quando escrevo uma critica relacionada ao poder público executivo e legislativo não é com o intuito de ferir nenhum gestor ou vereador e sim, pontuar as deficiências da nossa comunidade e cobrar as devidas soluções referentes às mazelas encontradas em nossa cidade, papel também que deveria ser seu, como legitimo representante do povo.
A matéria foi repercutida obtendo milhares de visualizações e compartilhamentos pelos cidadãos patoenses e do Maranhão. Creio que surgiu um mínimo de efeito, pois, Vossa Excelência usou a Tribuna para falar sobre a questão, pena que as explicações não passaram de ataques infantis e sem sentido, estando a sociedade ainda aguardando os esclarecimentos devidos.
Como defensor que sou do Estado Democrático de Direito, sei que todos merecem direito de defesa e de recursos. Mas a justiça não vai tardar. E também não serei omisso, tomarei as providências necessárias, com a responsabilidade e com senso de justiça, farei o que deve ser feito nos trâmites da lei, buscando os meus direitos na esfera jurídica, pois o que um homem tem de mais valor, não é o carro, o dinheiro, o status e sim sua honra.
JAKSON DUARTE – Cidadão patoense, professor,servidor da justiça , filho, irmão, pai, esposo

 

 

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