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Os desafios de levar água para toda a população de São João dos Patos

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Diversos municípios brasileiros estão sendo obrigados a lidar com as consequências limitantes dos baixos níveis de água. O calor e a falta de chuvas maximiza tal situação, no entanto, não podemos deixar de citar a falta de planejamento e  um Sistema de Abastecimento eficaz, aqui nossa população é atendida por rede de abastecimento distribuída através de poços, dirigidas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA.

Pois bem, a maioria destes poços foram perfurados a décadas e o sistema não acompanhou o crescimento populacional e habitacional do município, enquanto crescem os números de casas, ruas e bairros, o número de poços não se alteram (com exceção  de um poço perfurado no bairro cajazeiras). Um dos bairros que mais sofrem com essa escassez de água é o Bairro Olaria, sendo o conjunto habitacional, Residencial Dona Sula, um dos mais prejudicados.

O Residencial Dona Sula é um exemplo típico de falta de planejamento, formado por casas distribuídas a população, é relativamente novo, mas, entregue sem a devida estrutura necessária, não há uma rede de abastecimento ligada aos poços da CAEMA, a encanação foi realizada pela população, que interligou ao poço do matadouro, quando foi entregue não estava pavimentada e o asfalto implantando recentemente em uma das vias já virou pó.

Se a zona urbana sofre com a escassez de água, a zona rural não é diferente, também com a maior parte do fornecimento de água potável obtida a partir de poços artesianos e cisternas. Os meses de agosto, setembro e outubro são os mais complicados, com o aumento da temperatura e a falta de chuvas.

A falta de políticas públicas de incentivo ao saneamento (que sejam criadas e mantidas), estratégias e investimentos para perfuração e distribuição de poços em vários municípios, que mantenha o fornecimento adequado de água também na zona rural são realidades que devem ser encaradas pelos atuais gestores. A escassez de água não é um problema novo, no entanto, é uma questão que vem se agravando com o passar dos anos, resultante de vários fatores e décadas sem ações efetivas.

O município deverá tomar medidas para garantir de forma emergencial o abastecimento de água, nos bairros onde a situação é mais crítica e na zona rural, até que esse período de estiagem passe,  neste primeiro momento com a utilização de carros pipa, posteriormente com a escavação de poços artesianos e reservatórios, para isso uma parceria com a CAEMA se faz necessária ou seja, o governo do estado tem que se fazer mais presente, na zona rural o caminho é semelhante, monitoramento, planejamento e atuação direta para garantir o bem mais vital à sociedade: a água.

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