Após determinação da justiça que decreta o retorno dos contratados com contrato em vigência, o prefeito Waldênio revogou o decreto nº. 36/2016, dando a entender que estes retomem a seus cargos a partir da data 14 de novembro de 2016, quando foi publicado o decreto nº. 46/2016.
A questão agora é:
Os professores que tiveram seus contratos interrompidos, vão ser lotados aonde? já que o ano letivo se encerra em 30 de novembro, ou seja, restando menos de 12 dias para o fim das aulas, já em fase aplicação de provas finais, esses professores seriam realmente reaproveitados?
Aguardemos.
Os mais de 40 servidores demitidos da creche seriam lotados em qual setor? tendo em vista que esta já encerrou o ano letivo e suas atividades em 2016.
Aguardemos.
Como ficam os contratados “de boca”, que não têm nada que comprovem oficialmente vínculo contratual com o município?
Só Deus sabe.
O município necessita realmente do retorno de todos os contratados que foram demitidos?
Aparentemente não, vários setores seguiram normalmente suas atividades sem agentes contratados, mas, por outro lado, há setores que sofreram prejuízos, a ausência de vigias e zeladoras por exemplo, causaram transtornos em escolas e repartições, prejudicando seu funcionamento.
O município terá condições de arcar com o pagamento de todos esses contratados, sem prejuízos no pagamento de fornecedores, salário de servidores efetivos e demais despesas?
A resposta é NÃO! o município de São João dos Patos, assim como todos os municípios do país, encontra-se em crise financeira e política. Ainda não foram pagos o décimo terceiro e terço de férias dos servidores efetivos, estando estes previstos para dezembro, evidentemente essas contas não fecharão com a enorme despesa que as recontratações trarão.
Azar do prefeito? Afinal este realizou contratações com fins eleitoreiros.
Não, de forma alguma, a população não pode pagar pelo “erro” do gestor, o prejudicado será o município, sua população e seus servidores e a catástrofe que se anuncia abalará várias famílias patoenses, são vários pais e mães de família, que prestaram concurso, estudaram, se dedicaram, para terem seu cargos efetivos através de seus esforços e agora correm o risco de terem um natal e um ano novo sem a gratificação merecida, abalando também o comercio e a economia local.