A aprovação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados, no domingo, 17, revelou muitas traições. A mais notória delas certamente é do ex-presidente José Sarney.
Em troca, Sarney negociou um ministério para a filha Roseana Sarney investigada na operação Lava Jato.
O velho coronel apunhalou o PT, Dilma e Lula, que por mais de dez anos deram ao cacique peemedebista apoio, ministérios, cargos, violentaram o PT e patrocinaram o estelionato eleitoral de 2010 com a promessa da refinaria Premium de Bacabeira.
Foi também foi sob auspícios do PT, Lula e Dilma que Sarney arrancou violentamente, por meio de golpe judicial, o ex-governador Jackson Lago do Palácio dos Leões para entregar à filha Roseana.
Há mesmo quem afirme nos bastidores que Lula colaborou para que Sarney conseguisse arquivar o caso Lunus e operação Faktor da Polícia Federal, que tinham os filhos Roseana e Fernando como investigados.
Além da nomeação de Roseana Sarney para o ministério de um eventual Temer, outra exigência de Sarney foi a garantia de Temer de que a Lava Jato será contida pelo governo. Para isso, já especulam Nelson Jobim no Ministério da Justiça.
Fato é que Sarney mantém a sina de traidor e desta vez a vítima foram os petistas. E não adianta dizer que não foram avisados. O ex-deputado Domingos Dutra que o diga.
John Cutrim – Jornal Pequeno