A disputa pela aliança com os partidos do chamado “Centrão”, bloco de legendas médias constituído atualmente por DEM, PR, PP, Solidariedade e PRB, efervesceram o cenário pré-eleitoral no país, devido ao poder paralelo do grupo no parlamento, “capaz de se tornar uma encrenca ou salvação” na disputa pelo Palácio do Planalto, como aponta o jornalista Raimundo Borges, na Coluna Bastidores, de O Imparcial.
Para Borges, na disputa pelo governo do Maranhão, o bloco acabou fechando sem muitos entraves com Flávio Dino, “que montou uma aliança com mais partidos do Centrão do que legendas de esquerda. Engrossam a campanha pela reeleição de Flávio Dino o PCdoB, PDT, PP, PR, DEM, Solidariedade, PTC, PEN, PSB, PT, PROS, PTB, PPS e PRB.
O oligarca José Sarney mexeu todas as peças possíveis, mas não conseguiu articular o apoio do Partido da República (PR) para a candidatura de sua filha Roseana Sarney (PMDB).
O presidente do PR, Waldemar Costa Neto, não atendeu pedido do velho oligarca e manteve a legenda ao lado de Flávio Dino no Maranhão. Como consolação, o PR promete distribuir força na campanha ao Senado tanto para Weverton Rocha (PDT), quanto para Zequinha Sarney (PV).
No final do primeiro semestre, a imprensa nacional noticiou as movimentações de Sarney para empurrar outro partido do centro, o Democratas (DEM), para a chapa de Roseana. Mas foi em vão.
O DEM prometeu fidelidade a Dino e integra a bloco suprapartidário estruturado para garantir a reeleição do governador.
Fonte: marrapa.com e domingoscosta.com.br
