Professores da cidade de Nova Iorque, continuam sem perspectivas para o desfecho da greve geral dos trabalhadores em educação na cidade. A mobilização foi deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) no dia 14 de junho, após o prefeito da cidade não oferecer propostas para a valorização dos profissionais e melhoria da educação pública.
Uma das pautas da categoria cobra o pagamento do abano salarial, por meio da transferência das sobras do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), recurso repassado mensalmente pelo governo federal para o pagamento de professores. Os docentes reivindicam que os recursos não utilizados no ano passado pelo gestor devem ser transferidos para as contas dos trabalhadores.
Além disso, a categoria também cobra melhorias na infraestrutura das escolas e das condições de acesso aos colégios. Os trabalhadores denunciam que, para chegar às unidades de ensino, muitas vezes é necessário percorrer vários quilômetros de estrada sem asfaltos, atravessar pontes de madeiras que podem cair e, quando chegam à escola, ainda se deparam com lixo que divide o ambiente escolar.
Segundo a coordenadora, Francisca Gonçalves Araújo, a falta de alternativas para solucionar os problemas da categoria levou os trabalhadores a deliberarem pela paralisação da rede de ensino. “Por conta da falta de diálogo, decidimos entrar em greve como último recurso na tentativa de solucionar os problemas da rede”, explica a coordenadora do núcleo do SINPROESEMMA em Nova Iorque.
Desvio no INSS:
Além dos problemas de valorização e da falta de infraestrutura nas escolas, os trabalhadores enfrentam irregularidades no repasse da Previdência Social. Segundo a coordenadora do núcleo, a prefeitura não faz os repasses corretos, o que pode prejudicar na hora da aposentadoria.
Fonte: SINPROESEMMA