Nos bastidores da política, o silêncio muitas vezes diz mais do que mil discursos inflamados. E quando certos aliados de ontem começam a tossir alto demais na embarcação, é sinal alguns desejam a cabine do capitão.
Fontes não muito discretas — porque na política, o segredo é sempre um sussurro com megafone — apontam que um grupo político está reavaliando sua permanência na orquestra do atual governo. Dizem por aí que alguns músicos andam ensaiando novas partituras, bem longe da batuta do maestro.
Seria cansaço? Divergência ideológica? O velho e conhecido instinto de sobrevivência política, os olhos cresceram ou a sede do poder voltou ao deserto que já não florira a tempos?
Mas calma, leitor. Ainda que tentem assumir o leme, o barco tem Capitão. Só podemos garantir uma coisa: o mar político local vai ficar agitado nos próximos dias. E, como bons observadores que somos, ficaremos atentos ao próximo “vazamento acidental”.
