Eleito com o apoio do ex-prefeito José Mário, Waldênio teve este como seu padrinho político e principal cabo eleitoral na campanha de 2012, sem dúvidas, este influenciou de forma direta no resultado final das eleições, já que Zé Mário finalizava seu governo com um alto índice de aprovação, este em campanha, garantiu a população que se manteria ao lado de Waldênio, auxiliando, guiando, instruindo nos 4 anos que este ocupasse a cadeira do executivo.
Em janeiro de 2013 Waldênio iniciou o seu governo mantendo praticamente o mesmo secretariado do ex-prefeito Zé Mário, sem quase nenhuma modificação e intitulou a logomarca de seu governo como “governo interativo”.
Em outubro de 2013, surgem os primeiros rumores do rompimento político dos até então parceiros e aliados, que na época não foi confirmado por nenhuma das partes, até hoje, não se sabe ao certo os motivos que levaram a esta protrusão
Em março de 2014, Zé Mário anuncia sua saída do PMDB para o PSDC, para disputar uma cadeira de deputado federal, o rompimento de Zé Mário e Waldênio fica explicito após o prefeito anunciar em rádio local apoio a Gastão Vieira, caso este fosse candidato a deputado federal.
Em junho de 2014, após uma negociação frustrada de secretarias, o vereador Marcio do Kizueira (na época no PMDB)anuncia seu rompimento político com o prefeito Waldênio, seguindo para a ala da oposição.
Setembro de 2014, Waldênio anuncia apoio a Zé Mário a deputado federal e em palanque garante que ambos estão juntos, firmes e fortes, mas, não passa credibilidade nas frases e fica nítida que tal afirmação era política, impulsionada pelo grupo Sarney, que tinha o candidato a governador Edinho Lobão (PMDB) e a senador Gastão Vieira, ambos antigos aliados do ex prefeito Zé Mário. Waldênio mais uma vez comete o erro de não construir seu próprio caminho.
Edinho Lobão, Gastão Vieira, Zé Mário e família Sarney são derrotados e Waldênio vê seu partido e aliados saírem do poder no estado.
Como Zé Mário não teve êxito nas eleições de 05 de outubro de 2014, os olhos se voltaram novamente a prefeitura de São João dos Patos e a pequena trégua com Waldênio finalizou ali, este passou a se anunciar como pré-candidato a prefeito e fazer oposição ferrenha ao governo interativo, com declarações duras em programas de rádio e uma “guerra fria” se instalou entre os dois.
Mesmo com essa ruptura, Waldênio mantém em secretarias e cargos de confiança aliados do ex gestor, um erro que lhe custou caro. Pouco a pouco o secretariado e cargos de confiança mantidos por Waldênio, herdado do governo Zé Mário e vereadores aliados, com poucas exceções, vão abandonando o governo interativo, mostrando fidelidade ao ex gestor.
Em junho de 2015 é a vez da vice-prefeita Elizamar anunciar seu rompimento com Waldênio, segundo a mesma, o motivo seria as ideias políticas que não batiam.
Em 10 de outubro de 2015 morre o então presidente da câmara de vereadores, João Evangelista, sem dúvida nenhuma, um dos maiores aliados e defensores do prefeito Waldênio. Como o vereador Francisco James, o “Magrão”, estava afastado exercendo o cargo de secretário de obras, João Evangelista fazia de forma competente a linha defensiva de Waldênio na câmara, sem dúvidas, a perda de João Evangelista trouxe enormes prejuízos políticos para Waldênio, que perdeu não só um aliado, mas, um conselheiro.
Agosto de 2015, mais um aliado deixa o governo interativo, desta vez foi vereador Agmar Mundim, que até então tinha sua esposa como diretora do Hospital Municipal e naquela ocasião votou a favor das contas do ex-prefeito Zé Mário, rompendo definitivamente com a base aliada de Waldênio e aderindo a oposição.
Dezembro de 2015, Rilda Lúcia é eleita presidente da câmara de vereadores, até então a mesma seria aliada do atual prefeito, eleita pelos vereadores da situação, mais tarde, a mesma seria eleita vice-prefeita de Gilvana, esposa de Zé Mário.
Em 2016, Waldênio tentou renovar seu governo e fortalecer seus aliados, mudanças em secretarias importantes como a educação, deram a entender que o governo buscaria um novo fôlego, mas, as medidas foram tardias, o governo interativo já estava desgastado, a crise nacional impossibilitou o mesmo de finalizar suas obras e este chegou no processo eleitoral abatido.
Dia 05 de agosto, Waldênio realiza sua convenção, onde anunciou seu candidato a vice, seus candidatos a vereadores, com um bom número de pessoas e aparentemente com chances reais de vitória, mas, a campanha não evoluiu e os desgastes aumentaram. No decorrer da campanha, aliados não se mostraram tão engajados assim na reeleição do prefeito, amigos, parceiros, já não acompanhavam o prefeito de forma efetiva e alguns mudaram de lado, o desgaste político e emocional, foram se acumulando e Waldênio, percebeu que com três candidatos a batalha seria mais árdua, uma junção com Dr. Alexandre talvez possibilitasse mais chances de vitória.
Dia 15 de setembro de 2016, Waldênio anuncia oficialmente a desistência de sua candidatura a reeleição, direcionando os candidatos a vereadores da sua coligação a grupo do Dr. Alexandre.