O governador Flávio Dino determinou, nesta sexta-feira (20), que o oficial da Polícia Militar acusado de ter o monitoramento de políticos que atuam na oposição ao Governo do Estado nos municípios que integram o interior do estado, por suposto “embaraço ao pleito eleitoral”.
Flávio Dino armou ser absurdo imaginar que um papel assinado por um oficial da PM possa ter sua orientação, apoio ou concordância. Flávio Dino diz que já mandou apurar por que o oficial assinou o papel e que o mesmo irá responder processo disciplinar para esclarecer os fatos.
O documento, encaminhado para todas as unidades da PM no interior do estado subordinadas ao comando, determina o envio de respostas em caráter de urgência , tendo como referência outro memorando o de número 098/2018 que “versa sobre o Levantamento Eleitoral”.
A circular da PM destaca dois principais pontos aos comandantes da Polícia Militar que atuam no interior. O primeiro, sobre o monitoramento da oposição nos municípios e o segundo sobre a atualização de dados do efetivo, nos respectivos municípios de atuação.
O Comandante da Polícia Militar do Maranhão, Cel. Jorge Luongo, por meio de nota, informou que o comunicado feito pelo comando do policiamento de Barra do Corda, determinando o “chamento” de adversários políticos do governo, é um equívoco grave e sem precedentes, não autorizado pelo Comando da PM.
“A Polícia Militar do Maranhão vem a público esclarecer que o documento que circula nas redes sociais onde supostamente se determina às Unidades do Interior que identiquem lideranças antagônicas ao Governo Local e Estadual é um equívoco grave e sem precedentes, não autorizado pelo Comando da Instituição Policial Militar, que na sua gênese procurava tão somente catalogar dados informativos e estatísticos que subsidiassem um banco de dados para a elaboração do planejamento do policiamento das eleições 2018.
Informa que logo que este equívoco foi identificado, tomou medidas imediatas para corrigir tal erro e tornar sem efeito tais medidas, assim como instaurou um procedimento de apuração legal para as devidas providências que o caso requer”, armou Jorge Luongo.