Quase 10 meses depois essa pergunta segue sem resposta.
Em 19 de abril de 2020 a cidade de São João dos Patos ficou estarrecida com a notícia do assassinato de uma criança de 6 anos de idade, de nome Deivid Nunes dos Santos. O crime ocorreu em plena luz do dia, em um galpão na Avenida Presidente, as margens da BR 230 e até hoje não tem um desfecho, causando indignação na população local.
Relembrando o caso.
Era uma tarde de domingo, Deivid saiu com seu irmãozinho de apenas 04 anos para brincar, ao chegar próximo a um galpão, um homem teria chamado os mesmos para olharem uns gatinhos que haviam nascido dentro do local, ao adentrarem, supostamente, o homem teria pego o braço de Deivid e o puxado a força para o interior do terreno, seu irmãozinho a pedido de Deivid saiu correndo para pedir ajudar, este foi até sua casa e contou o ocorrido a sua mãe, quando a família chegou ao local, já encontrou Deivid morto, com sinais de perfuração no pescoço.
Um fato que chamou a atenção dos populares que foram até o local é que os gatos também estão mortos, próximo ao corpo da criança.
O corpo de Deivid permaneceu no local por várias horas e depois foi levado ao IML da cidade de Timon, onde foi realizada a perícia, sendo sepultado dia 21 de abril, terça-feira, no cemitério dos anjos.
O crime repercutiu bastante em São João dos Patos, por ser uma cidade pacata, onde raramente acontece um homicídios, e em se tratando de crianças confesso que nem sei relatar se já houve antes algum caso. A cidade transtornada aguardava uma resposta urgente das autoridades e a elucidação do crime, com possível autor (ou autores), mas até a presente data (quase 10 meses depois) nenhuma solução foi dada e o criminoso segue livre, podendo fazer outras vítimas.
Fica aqui a nossa inquietação e principalmente nossa preocupação, já que um crime com características tão peculiares, com requintes de crueldade, contra um ser que não pôde se defender, não poderá jamais passar em pune, que o(s) culpado(s) seja(m) encontrado(s), julgado(s) condenado(s) dentro dos tramites legais e dos rigores da lei.
Até lá seguiremos perguntando: “Quem matou o pequeno Deivid?”.
