Mais uma vez, a equipe de Mano Menezes não teve inspiração e força ofensiva, chegando a mais uma marca negativa: completou oito jogos sem marcar um gol, aumentando a crise que o time vive dentro das quatro linhas. Para conseguir chegar à final da Copa da Brasil, a Raposa terá de vencer o time gaúcho por dois gols de diferença em Porto Alegre. Se superar o Inter por um de vantagem, a decisão da vaga na grande final será na disputa de pênaltis.
Duelo defensivo
Tanto Mano Menezes, quanto Odair Hellmann, tem predileção por sistemas táticos com foco na defesa. O início de jogo demonstrou muito o perfil dos dois treinadores com as duas defesas superando os ataques com facilidade, já que havia poucas tentativas de jogadas mais ousadas dos dois lados. À medida que o tempo foi passando, a necessidade do resultado por parte do Cruzeiro falou mais alto, iniciando uma pressão maior sobre o Colorado.
Sassá neles!
A surpresa na escalação de Sassá entre os 11 titulares do Cruzeiro surtiu efeito. O ataque celeste ficou mais móvel, pois o centroavante dava mais opções de passe, movimentando-se mais. Por isso, o entendimento com Robinho e Pedro Rocha geraram as melhores chances de gol da Raposa. Mano acertou em cheio ao tirar Fred do comando de ataque, mas errou feio ao tirar o camisa 99 no segundo tempo para a entrada do experiente centroavante.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 0 x 1 INTERNACIONAL
Estádio: Mineirão- Belo Horizonte-(MG)
Data-hora: 7 de agosto de 2019, às 21h30
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira(SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Árbitro de vídeo: Braulio da Silva Machado (SC)
Público e renda: 32.886 pagantes/ Renda R$ 905.798,00
Cartões Amarelos: Dedé (CRU) e Rafael Sóbis (INT)
Cartões Vermelhos: não houve
Gol: Edenílson, 31’/2ºT (0-1)
CRUZEIRO: Fábio; Orejuela, Dedé, Léo e Dodô; Henrique e Ariel Cabral (Maurício, 36’/2ºT); Robinho (Marquinhos Gabriel, 27’/2°T), Thiago Neves; Sassá (Fred, 22’/2ºT) e Pedro Rocha. Técnico: Mano Menezes.
INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenilson (Nonato, 36’/2ºT) e Patrick; Nico López (Wellington Silva, 14’/2°T), Rafael Sóbis (Sarrafiore, 39’/2ºT) e Paolo Guerrero. Técnico: Odair Hellmann.