Nascido em Caxias, no Maranhão, em 10 de agosto de 1823, Antônio Gonçalves Dias completaria 200 anos nesta quinta-feira.
Escritor, jornalista, advogado, professor, teatrólogo e poeta, Gonçalves Dias foi um expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como indianismo.
Gonçalves Dias é considerado por muitos críticos literários como o maior poeta romântico brasileiro e fundador da poesia nacional. Sua obra mais conhecida é o poema nacionalista Canção do Exílio, datado de 1843 e feito quando ele estava em Coimbra, Portugal. O poema ressalta o patriotismo e o seu saudosismo em relação à sua terra natal.
Entre outras obras de grande destaque estão o poema indianista I-Juca-Pirama, publicado em 1851, e o poema épico Os Timbiras, publicado em 1857. Além dos diversos poemas indianistas e nacionalistas, Gonçalves Dias também escreveu diversas cartas com poemas dedicados a Ana Amélia Ferreira do Vale, que entrou para a história como o grande amor do poeta, apesar dos dois nunca terem, de fato, vivido um romance.
Gonçalves Dias também foi autor de quatro peças teatrais e um ávido pesquisador das línguas indígenas e do folclore brasileiro. O poeta é o patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras (ABL), por escolha do fundador da cátedra, Olavo Bilac.